
A felicidade é uma conjuntura de emoções que visam no contentamento do indivíduo.
Há dois mil anos Epicuro, filósofo grego, nos dispunha do que para ele seriam elementos da felicidade. A amizade, os prazeres e a meditação seriam vitais para exercitarmos tal tarefa.
Epicuro menciona que para sermos felizes necessitamos de amigos, que nos tornam felizes e dividem emoções. Antoine de Saint-Exupéry cita "Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens não têm amigos", verdadeiros amigos são raros de se obter, mas uma raridade em se perder.
Enquanto aos prazeres deve-se ter atenção para não confundir-se os valores, geralmente as pessoas são consideradas epicuristas por seu exagero prazeroso, mas o filófofo mostra que podemos encontrar prazer nas coisas mais simples da vida. A futilidade perde espaço nessa cena junto à extravagância, a verdadeira essência se revela na cotidiana vivência e observação das coisas mais belas e meramente questionadas. Não afirmo que o dinheiro não seja uma fonte de prazer inestimável, como Machado de Assis uma vez disse: "O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele", mas a exacerbaria pode se tornar um grande problema.
A meditação é um ponto-chave, a análise do seu eu em suas várias versões emocionais, a refutação de seus atos, o pensamento de como fez e como poderia ter feito, um planejamento de um novo amanhã e encilhamento de como ser feliz, constituem um laço que lhe permite a verdadeira análise sobre você mesmo, como Sócrates assim dizia: "conhece-te a ti mesmo." Lembro-me que a algum tempo, geralmente na escola quando todos se iam de determinado ambiente, eu ali ficava, parado, ressonante, atônito e pensativo as minhas ações, a reflexão me ajudava a compreender quem eu era, por que eu o era. Uma minha amiga uma vez mencionou que estava depressivo ou maluco, parece um tanto quanto irônico, pois só paramos para pensar em nossas vidas em momentos de dificuldade. Mas após cada reflexão nos sentimos melhores, mais libertos de nossa própria opressão psicológica e vitalizados, mostrando o quão necessário é meditar sobre o que fazemos de nossas vidas.
Analisando bem isso parece ser como uma receita de bolo, mas cada pessoa faz seu bolo diferentemente, mesmo que a massa seja a mesma. A felicidade pode ser encontrada de diversas maneiras, desde as coisas mais simples até as mais sagazes, e se o sofrimento lhe cruzar o caminho, ele é apenas um elemento para um bem maior, a superação.

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